Meio Ambiente e Energia

Jardins do Pontal

O Museu do Pontal tem o maior e mais significativo acervo de arte popular do Brasil e possibilita uma visão abrangente da vida brasileira e de suas expressões artísticas. Através das obras do museu pode-se perceber valores fundamentais do posso povo, como miscigenação racial, pluralidade religiosa e mescla de costumes. No acervo estão 300 artistas dos principais polos de arte popular do país, como Mestre Vitalino, Manuel Eudocio, Maria Ameliae outros. A Repsol Sinopec apoia a construção dos jardins da nova sede do Museu, na Barra da Tijuca. São 2 mil metros quadrados de área verde, com 30 mil mudas de espécies brasileiras em um projeto desenhado pelo Escritório Burle Marx. O Jardim contribuirá para a qualidade do ar local e oferecerá um espaço de lazer gratuito e seguro para a região.

Projeto patrocinado através da Lei de Incentivo à Cultura.

2.000m² de área verde na fase 1

30.000 mudas de 40 espécies brasileiras

Museu com 8.500 obras de 300 artistas brasileiros

Este projeto contribui com os seguintes ODS

Educação de qualidade

Formação de jovens e adultos com competências técnicas e profissionais para emprego e empreendedorismo.

Indústria, Inovação e Infraestrutura

Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

Parcerias e meios de implementação

Incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas e com a sociedade civil eficazes.

Depoimentos de quem participa do projeto

O novo Museu do Pontal contará com uma área verde de 10 mil metros quadrados, onde estão sendo plantadas mais de 40 espécies brasileiras. Até a inauguração teremos lá ipês, quaresmeiras, paineiras, bouganvilles e bromélias, além de árvores frutíferas e até plantas típicas da caatinga. Este projeto, que só foi possível graças ao apoio de parceiros como a Repsol Sinopec, irá contribuir para a melhoria da qualidade do ar e proporcionar aos nossos visitantes e aos moradores do entorno um espaço de lazer gratuito e seguro.

Lucas Van de Beuque
Diretor Executivo do Museu do Ponta

A intimidade que os artistas têm com a natureza e seus ciclos está presente e, de certa forma, estrutura, mesmo, a arte popular brasileira. Com os artistas percebemos a importância do diálogo entre arte e meio ambiente e entendemos que o novo Museu do Pontal deveria ser uma expressão dessa relação. O projeto paisagístico do Escritório Burle Marx e o projeto arquitetônico se somam e resultam em um museu jardim, que se integra organicamente à paisagem, complementando-a.

Angela Mascelani
Diretora e Curadora do Museu do Pontal

Conheça mais sobre o Museu do Pontal

Dona Isabel - descobriu um caminho e ensinou a todos que a procuraram para aprender

Isabel Mendes da Cunha, conhecida como Dona Isabel, nasceu na zona rural do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Ainda pequena, aprendeu a trabalhar o barro com sua mãe. Criava potes, travessas e figuras de presépio, mas suas noivas, feitas em grandes formatos, marcaram definitivamente seu estilo. A disponibilidade de Dona Isabel para ensinar fez com que ela se tornasse mestre no ofício e sua arte influenciou grande parte da produção do Vale do Jequitinhonha. Em 2004, Isabel foi premiada pela UNESCO, e no ano seguinte recebeu a Ordem ao Mérito Cultural do governo federal, em reconhecimento a sua ação em favor da cultura brasileira. Isabel faleceu em 2014.

Severino Vitalino, filho de Mestre Vitalino

O artista, falecido em 2019, se dedicava a dar continuidade à arte figurativa que projetou seu pai, o Mestre Vitalino, considerado um dos maiores artesãos do Brasil. Ainda pequeno, ele aprendeu a modelar o barro com seu pai, que morreu há 55 anos. Cuidadoso com os mínimos detalhes, o mestre moldava obras criadas por Vitalino que se tornaram conhecidas em todo mundo, como “A Banda de Pífano”, “Lampião e Maria Bonita” e “Os Retirantes”, além de outras criações.

Laurentino começou a criar apenas para chamar a atenção para seu carrinho de pipocas

Natural do Paraná, Laurentino dos Santos aprendeu a trabalhar com madeira em 1945, montando papa-ventos na forma de animais e bonecos. Trabalha anos como pipoqueiro enquanto comercializa seus "sinaleiros do vento" no próprio carrinho de pipoca. Seus bonecos se movimentam com o vento ou manualmente e são inspirados nas figuras de cangaceiros, índios, jogadores de futebol e pássaros. Vive atualmente em Curitiba e seu filho Francisco dá continuidade à sua obra.

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