Repsol Sinopec participa do Brazil Energy Summit 2023

Representantes apresentam iniciativas e debatem sobre transição energética, oportunidades para o gás natural, projetos de descarbonização e liderança feminina na indústria
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A Repsol Sinopec Brasil (RSB) participou da terceira edição do Brazil Energy Summit 2023, que reuniu os principais representantes do setor para dois dias de debate sobre temas que envolvem transição energética, gás natural do pré-sal, descarbonização e liderança feminina na indústria. O evento aconteceu nos dias 13 e 14, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. 

No primeiro dia do evento, o gerente de Comercialização de Gás, Andrés Sannazzaro, esteve no painel “Mercado de Gás Natural: Oportunidades em Infraestrutura, Armazenamento, Transporte e Logística”, abordando as oportunidades e desafios para o gás natural do pré-sal, entre outros temas da área. Para Andrés, o país vive o momento certo no processo de abertura do mercado. “O desenvolvimento do projeto BM-C-33, no pré-sal da Bacia de Campos, é um resultado deste processo. A capacidade de escoamento será de 16 milhões de m3 de gás por dia, o que representa o consumo de todo o estado de São Paulo, ou 15% da demanda nacional prevista para 2028, ano de início da operação”, ressaltou.  

Andres ainda reforçou a necessidade de se definir um preço competitivo para toda a cadeia de gás natural, como uma decisão que terá reflexo a longo prazo. “Uma indústria forte de gás no Brasil se faz não com gás barato, e sim competitivo, que permita ao consumidor produzir seus produtos, mas também que permita remunerar toda a cadeia: upstream, midstream e consumidores finais”, ressaltou.  

Para Sannazzaro, a importação de gás no Brasil no longo prazo tem mais relação com a flexibilidade na oferta, do que com o balanço entre oferta e demanda, já que as perspectivas de produção do país são otimistas. 

Descarbonização como estratégia 

No dia 14, a Repsol Sinopec marcou presença em três painéis. As soluções inovadoras em descarbonização estiveram no centro do debate sobre “Transição Energética – Desafios da Indústria de Óleo e Gás no Brasil”, com a participação do gerente de Pesquisa e Desenvolvimento, José Salinero, que destacou a criação do Programa NET da Repsol Sinopec. Sigla em inglês para Negative Emissions Technology, ele reúne iniciativas da RSB para negativar emissões de gases de efeito estufa, entre elas, o Projeto DAC 5000, recém-lançado em parceria com o Senai Cimateq. Como explicou Salinero, o projeto utilizará tecnologia inédita na América Latina chamada Direct Air Capture (DAC), para desenvolver planta piloto de captura direta de até 5 mil toneladas de CO2 do ar por ano.  

A primeira etapa do Programa NET aconteceu com o Projeto DAC.SI, lançado em 2022 em parceria com a universidade PUC do Rio Grande do Sul (PUCRS), para captura inicial de 300 toneladas de CO2 do ar por ano. Recentemente, foi validado o primeiro protótipo da planta de captura de CO2 do ar, um marco importante para o comissionamento do primeiro reator DAC na PUCRS, previsto para acontecer em dezembro deste ano.  

“O Brasil é um importante centro tecnológico em soluções de descarbonização. Com isto, estamos trabalhando junto às principais instituições e centros de pesquisas para criar um ecossistema de tecnologias de captura direta de CO2 do ar no país. Outra grande vantagem é a diversidade na matriz energética brasileira, que nos permite avançar em soluções utilizando cada vez mais fontes de energia renovável”, completou Salinero. 

Agenda ESG e liderança feminina para uma indústria transformadora 

Neste mesmo dia, a vice-diretora da área Financeira, Gilberta Lucchesi, mediou o painel sobre Financiamento do Setor de Óleo e Gás na Transição Energética, em que reforçou a importância da estabilidade jurídica e financeira para investimentos em projetos no país. Gilberta também falou sobre a estratégia adotada pela RSB no contexto da transição energética. “Nossa atuação segue a estratégia do Grupo Repsol, que foi a primeira companhia do setor a assumir o compromisso de zero emissões líquidas até 2050”, completou. 

A vice-diretora também participou do painel de encerramento “Mulheres Líderes em Energia 2023”, que reuniu grandes gestoras do setor para o debate sobre diversidade e inclusão na indústria e estratégia para liderança transformadora, entre outros temas. A executiva destacou iniciativas da Repsol Sinopec neste segmento, que alcançou 38% de mulheres entre seus colaboradores e 46% de mulheres na liderança executiva. “Um diferencial da empresa é a realização de processos seletivos com 50% das vagas de candidatos destinadas a mulheres, garantindo a igualdade de oportunidades para todos”, ressaltou.  

Compartilhando sua experiência pessoal e profissional, Gilberta reforçando ainda a necessidade de uma mudança de cultura a partir das novas gerações. “Precisamos ensinar principalmente as meninas a superar os desafios pela coragem, e não pelo medo. O que passamos para a geração de hoje refletirá num mundo mais igualitário no futuro. É mais fácil construirmos pontes do que muros”, refletiu. 

Patrocinado pela Repsol Sinopec Brasil, a terceira edição do Energy Summit Brazil 2023 reuniu representantes do governo e de grandes empresas do setor, com intuito de trazer novas oportunidades de negócios em E&P, Midstream, Downstream e Energia para empresas internacionais e investidores que buscam participar dos crescentes setores de energia do Brasil.



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