Projeto Raia alcança novos marcos!

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O Projeto Raia (BM-C-33), desenvolvido pelo consórcio formado por Repsol Sinopec Brasil (35%), Equinor – operadora (35%) e Petrobras (30%), na Bacia de Campos, avança e conquista um importante marco.  Em 7 de junho, a unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) foi deslocada do dry-dock  24 dias antes do previsto. As atividades de construção seguem em ritmo acelerado, com progresso de 62,5% (FPSO), conforme previsto nesta etapa do cronograma.  O progresso geral de desenvolvimento do projeto é de cerca de 40%.

A fabricação dos módulos do topside está em andamento em estaleiros no Rio de Janeiro, na China e em Singapura. Os módulos serão transferidos para o estaleiro Cosco Qidong na China, onde os trabalhos de integração ao casco da FPSO prosseguirão.

 

À medida em que os trabalhos de construção da FPSO avançam no exterior, o projeto conquista marcos importantes em seu licenciamento pelas autoridades brasileiras. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu no dia 26 de junho a Licença Prévia (LP) nº 678/2025.  A LP aprova a localização e concepção do projeto Raia, atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo requisitos básicos e condicionantes para as fases seguintes (Licença de Instalação e Licença de Operação).  No sábado,12 de julho, o Ibama emitiu a Licença de Instalação Marítima, permitindo o início das atividades de instalação do Gasoduto que integra o projeto.

O projeto Raia é um importante empreendimento offshore/onshore focado no fornecimento de energia de forma segura, eficiente e sustentável. Considerado uma das maiores fontes de gás natural do Brasil, o Raia reúne empreiteiras e fornecedores líderes globais para executar um dos programas de infraestrutura mais complexos do país. O desenvolvimento envolve investimentos de US$ 9 bilhões, com potencial para a criação de 50 mil novas oportunidades de empregos diretos e indiretos durante toda a sua vida útil.

O Raia compreende três descobertas diferentes na região do pré-sal da Bacia de Campos: Pão de Açúcar, Gávea e Seat, que contêm reservas recuperáveis de gás natural e óleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente (Boe). O modelo de produção integra a unidade flutuante (FPSO) a um gasoduto offshore dedicado de 200km, que vai escoar o gás especificado, que foi tratado na FPSO, para venda até Cabiúnas, em Macaé (RJ)Além de introduzir o conceito inovador, referente ao tratamento de gás, a FPSO usará a tecnologia do ciclo combinado, reduzindo as emissões de CO2 para 6kg/boe em sua vida útil.

A capacidade de exportação de gás é de 16 MSm3/d, e poderá representar 15% da demanda total de gás do Brasil projetada para 2028, quando está previsto o início de sua operação. Isto demonstra seu potencial em atender à crescente demanda de energia do país e gerar cada vez mais valor para a sociedade.

 

Vale destacar que os avanços técnicos e logísticos do Projeto Raia (BM-C-33) reforçam a relevância da contribuição do gás natural para a economia de baixo carbono no país e para a transição energética de forma segura e ordenada.



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