Tecnologia pioneira e inovadora para avançar na descarbonização

Conheça o primeiro programa de Pesquisa e Desenvolvimento da América Latina para captura direta de CO2 do ar
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Em um mundo que busca equilibrar a necessidade de energia com a preservação do meio ambiente, as tecnologias de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS) são uma ponte essencial. Elas permitem evoluir na criação de modelos energéticos cada vez mais sustentáveis com foco na descarbonização, posicionando a nossa indústria como protagonista da solução no processo de transição energética.

Mas o que isto significa, de fato?

A economia de baixo carbono ou economia descarbonizada é uma estrutura baseada em fontes de energia capazes de eliminar ou reduzir os níveis de emissões de gases do efeito estufa gerados por qualquer tipo de setor, conhecidos como GEE. Neste contexto, além de soluções mitigadoras, também é preciso avançar em meios de neutralizar grande parte do CO2 já existente na atmosfera.

Este é um grande desafio, mas que estamos à altura de alcançar. Como uma das empresas do setor que mais investem em Pesquisa e Desenvolvimento no país, ampliamos nosso foco neste segmento e criamos o Programa NET – sigla em inglês para Negative Emissions Technology.

O programa incorpora a implementação de uma solução Inédita na América Latina, a tecnologia DAC – Direct Air Capture -, que permite a captura direta de CO2 do ar emitido por qualquer tipo de atividade, independentemente de sua fonte geradora. Com isto, seu potencial de remoção se torna ilimitado, trazendo grandes benefícios ao meio ambiente e à sociedade.

Em outra frente inovadora, desenvolveremos pesquisas para avaliar o potencial de armazenamento permanente deste CO2 em rochas subterrâneas, evitando que o gás retorne para a atmosfera.

O desenvolvimento desta linha de pesquisas parte de um programa amplo da Repsol Sinopec, com participação do grupo Repsol global, e contribui para a consolidação do Brasil como um hub internacional de tecnologias de captura direta de CO2 do ar.

Por dentro das pesquisas

Dentro do segmento de captura direta de CO2 do ar, desenvolvemos duas iniciativas: o Projeto DAC.SI e o Projeto DAC 5000.

Para seguir neste caminho tão inovador, aliamos a nossa expertise à de instituições e centros de pesquisa mais relevantes dentro e fora do país, como universidades, startups e empresas. Desta forma, desenvolvemos os projetos de forma paralela, proporcionando economia de tempo e ganho em eficiência nas pesquisas, com a colaboração e a troca de conhecimento e experiência com os nossos parceiros.

O Projeto DAC.SI foi lançado em 2022, em parceria com a universidade PUC do Rio Grande do Sul . A iniciativa tem como objetivo a implementação de um laboratório para caracterização de materiais, testes de desempenho e validação do processo,  para comissionamento da primeira unidade DAC experimental com capacidade de realizar a captura de 300 toneladas de CO2 por ano, através da tecnologia Blancair, oferecida pela startup alemã DACMa GmbH. Será a primeira unidade desenvolvida para se adaptar às condições climáticas de alta umidade e temperatura, como as do Brasil. A previsão é que a unidade comece a operar em julho de 2024.

O Projeto DAC 5000 teve a primeira fase lançada em 2023, em parceria com o SENAI CIMATEC, e consiste na concepção, desenvolvimento e comissionamento da primeira planta piloto DAC, com capacidade para capturar 5 mil toneladas de CO2 por ano, sendo abastecida por energia renovável, como  solar e eólica. Além disto, o projeto permitirá a injeção do CO2 em subsuperfície, em formações basálticas. Este é outro aspecto muito positivo do projeto, uma vez que no Brasil existe um extenso derrame basáltico, denominado formação Serra Geral, na Bacia do Paraná. A região engloba os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul.

A injeção nestas rochas permitirá que ocorra o processo de mineralização e o armazenamento permanente do CO2 no subsolo, sem oferecer riscos ao meio ambiente e sem retorno desse gás à atmosfera. A previsão é que a planta piloto DAC 5000 esteja totalmente operacional em cinco anos.

O conceito na prática

Além de inovadora, a tecnologia é planejada através de uma metodologia altamente criteriosa, capaz de garantir a segurança e a sustentabilidade de todo o processo. Veja abaixo como acontece cada etapa:

  1. Implantação de uma fonte de energia renovável para alimentar a planta DAC;
  2. O módulo DAC é compacto e modular, podendo ser adaptado e escalonado à necessidade do local onde será implantado;
  3. O CO2 capturado é em então separado e comprimido;
  4. Em seguida, é dissolvido para ser injetado em grandes reservatórios subterrâneos formados por rochas basálticas;
  5. Este tipo de formação basáltica tem o potencial de mineralizar o CO2, transformando-o em mineral aprisionado na rocha e assegurando seu armazenamento permanente no subsolo.

 



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