Projetos ambientais contribuem para aproximar público e áreas protegidas
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Em 2019, dez projetos apoiados por edital da Fundação SOS Mata Atlântica e Repsol Sinopec Brasil foram executados para aumentar o engajamento e a presença da sociedade em Unidades de Conservação (UCs) da Mata Atlântica. As iniciativas selecionadas receberam, ao todo, R$ 300 mil, e realizaram atividades de pesquisa, voluntariado, esportes, qualificação de jovens, protagonismo feminino, observação de aves, ciência cidadã, entre outras.
Para aproximar as pessoas do convívio com as áreas protegidas, oferecer espaços de lazer e recreação nestes locais é uma estratégia para atrair aliados para a causa. Ao visitar um parque ou reserva, além de desfrutar de uma experiência de qualidade, o público passa a entender a importância de manter os ecossistemas seguros e conservados. “As UCs são um meio muito efetivo para a proteção e uso sustentável da natureza. O apoio da sociedade é fundamental para assegurar a existência e o sucesso dessa estratégia. Por isso, trabalhamos para apoiar projetos que valorizem a presença e o engajamento da sociedade, seja por meio de projetos de pesquisa, educação ambiental, visitação ou outras ações que fortaleçam a gestão dessas áreas“, afirma Diego Igawa Martinez, biólogo da SOS Mata Atlântica.
Entre as ações de destaque está a observação de aves nos projetos pernambucanos para sensibilização na RPPN Pedra D’Anta e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, ambos em Pernambuco. Na APA Delta do Parnaíba (PI), foi feita a articulação das mulheres marisqueiras para iniciar o monitoramento participativo da coleta do marisco, a fim de obter dados sobre o preço de venda, quantidades coletadas e várias informações sobre o perfil das marisqueiras, evidenciando a necessidade de melhor organização da cadeia para aumentar os rendimentos.
O projeto Águas da Mata Atlântica aproximou a população da APA Bonfim-Guraíra (RN) por meio das escolas da região. Professores foram capacitados sobre o tema e mais de 150 pessoas passaram a realizar o monitoramento da qualidade da água da lagoa da APA, que protege ecossistemas e recursos hídricos que são importantes para a população local e para o abastecimento de outros 32 municípios.
O esporte também foi uma das abordagens dos projetos apoiados. Na FLONA de Ipanema (SP), foram implantadas cinco vias para escalada, passando a ser um dos locais mais próximos da capital do estado para a prática da modalidade. No litoral norte de São Paulo, o projeto apoiado para o Refúgio de Alcatrazes, que recebe turismo de mergulho, analisou informações como o perfil socioeconômico e a experiência dos visitantes ao longo do primeiro ano de operações. Os dados são utilizados pela gestão da UC para ajustes nas normativas e acordos com as empresas e profissionais autorizados. As notas médias de satisfação global do público ficaram acima de 8, em uma escala de 0 a 10, e o motivo mais citado para mergulhar no arquipélago é «encontrar um local onde a natureza é preservada».